terça-feira, 29 de abril de 2014

Assalto que levou à morte julgado a 30 de Maio em São Vicente

Os dois arguidos agrediram e roubarem um octogenário em Agosto de 2012.

Por EMANUEL SILVA
O Tribuanl de São Vicente agendou para 30 de Maio, às 9h30, o arranque do julgamento de dois homens que estiveram na origem de uma morte após um assalto violento no sítio do Rosário, São Vicente.
O caso remonta a meados de Agosto de 2012 quando um octogenário, residente no  sítio do Rosário, concelho de São Vicente foi violentamente assaltado.
Dias depois, a Polícia Judiciária (PJ) do Funchal deteve os dois homens fortemente indiciados pela prática de um crime de homicídio qualificado na forma tentada.
Aquando da detenção, a vítima ainda se encontrada internado nos cuidados intensivos do Hospital. Viria a morrer cerca de dois meses depois, em finais de Outubro de 2012.
O comunicado de imprensa divulgado a 16 de Agosto de 2012 pela PJ dava conta que a violência teria sido imposta ao idoso, que vivia só, num contexto de roubo, perpetrado entre o final da noite de sexta-feira e o início da madrugada de sábado.
Os dois indivíduos, ambos com 36 anos, ter-se-ão introduzido através de arrombamento no interior da residência da vítima, localizada no sítio das Fontes, nas imediações da Igreja do Rosário, onde se deram as violentas agressões.
Os indivíduos terão conseguido apoderar-se de cerca de mil euros, que o idoso tinha guardado em casa, tendo posteriormente se colocado em fuga.
O primeiro alerta da situação foi dado cerca das 10h45 da manhã de sábado por um vizinho da vítima, que ao constatar o estado grave em que esta se encontrava, solicitou a presença dos Bombeiros Voluntários de São Vicente e Porto Moniz.
Os primeiros socorros foram prestados ainda no local, tendo posteriormente o octogenário sido transportado ao serviço de urgência do Centro de Saúde de São Vicente.
No entanto, dada a gravidade das lesões apresentadas, a vítima seguiu para o Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde ficou internada no serviço de cuidados intensivos até morrer.
Um dos suspeitos é vizinho da vítima, o outro reside também no concelho. Um deles é jardineiro, o outro estava desempregado.
Após a detenção, os arguidos foram presentes ao juiz de instrução, no Tribunal de São Vicente, tendo-lhes sido aplicadas -ainda não se sabendo que a vítima tinha morrido-, a medida de coacção de apresentações periódicas, três vezes por semana.
No processo que corre no Tribunal de São Vicente e que será julgado em Tribunal Colectivo, o autor é o Ministério Público. O falecido chamava-se Fernando da Silva Brazão. É interveniente acidental o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, I. P.

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