quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Atropelamento mortal e fuga julgado em Abril em Santa Cruz

Por EMANUEL SILVA
O local do acidente.       Foto DN-Madeira
O Tribunal Judicial de Santa Cruz agendou para 4 de Abril, com continuação a 10 de Abril, o caso de um atropelamento mortal e fuga.
O caso remonta à madrugada de 22 para 23 de Maio de 2012 quando um homem de 34 anos, José Manuel Duarte Cristóvão, foi encontrado sem vida na berma da estrada regional que liga a Camacha ao Santo da Serra.
O cadáver da vítima foi localizado na berma da referida estrada na madrugada de 23 de Maio. Face aos ferimentos que o corpo apresentava a PSP, que foi a primeira autoridade a comparecer no local, suspeitou que a morte não teria resultado de causas naturais.
Como estipula Lei, a PSP solicitou a intervenção do órgão de polícia criminal com competência para investigar o crime de homicídio, dado que no local podia-se vislumbrar a presença de indícios de que o homem poderia ter sido vítima de atropelamento, para o qual não foi solicitado qualquer socorro.
As perícias preliminares da Polícia Judiciária (PJ) apontaram para um atropelamento. Tese que veio depois a ser confirmada pelos resultados dos exames realizados ao corpo no Instituto de Medicina Legal.
Dias depois, a 28 de Maio de 2012, um jovem de 22 anos foi identificado pela PJ como o condutor do veículo atropelante.
Segundo revelou a PJ em comunicado emitido a 28 de Maio de 2012, o condutor foi "identificado" por se encontrar "fortemente indiciado" pela prática dos "crimes de homicídio negligente e omissão de auxílio".
As diligências efectuadas pelos inspectores da Judiciária recolheram indícios que permitiram identificar "o condutor de uma viatura da marca Volkswagen (VW) suspeito do atropelamento e fuga", dizia o comunicado.
O condutor terá abandonado o local após entrar em pânico, dado que o embate com a vítima foi violento, como atestam as marcas deixadas no veículo.
Refira-se que o troço da estrada onde ocorreu o acidente não dispõe de passeios e a iluminação pública é escassa.
O processo seguiu os seus trâmites e será agora julgado no Tribunal Judicial de Santa Cruz. O arguido aguarda o julgamento em liberdade e sujeito a Termo de Identidade e Residência (TIR).
Foi acusado pelo Ministério Público (MP) sendo lesada a mãe da vítima mortal e perito no processo o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses.
A vítima mortal era residente ao sítio da Ribeira João Gonçalves, freguesia de Santo António da Serra, concelho de Santa Cruz.

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